domingo, 14 de dezembro de 2008

Sobre a TV 2.0.

“a nova tecnologia permitirá melhor democracia, ela nos dará melhor acesso ao ‘real’”
Manovich ( 2005:17) en O Chip e o Caleidoscopio.

Visitem este site: http://latelelibre.fr/

Este é um site que se define como feito por jornalistas independentes e que pretende uma participação activa de todos. Um outro discurso da 2.0 é o da democracia, no sentido que todos possam participar. Escolho este exemplo francés, para relacioná-lo com a ideia democrática da revolucião francesa e com o seu lema “liberté, fraternité e egalité” Daí a “télé libre.” Na minha opinião é um espaço de diálogo em que não só há palavra como também imagem, com neste nosso blog, que só foi possível com o desenvolvimento tecnológico.

Para os que sabem francés, recomendo o apartado do site “La libre interview”. Lá várias pessoas respondem à questão “ tele libre?” A realizadora Laetitia Masson diz que ninguém é livre e que a TV, entre outras coisas, também nos faz escravos.

E aquí está o point rouge nº 19 “Democratie et internet”



Sobre TV e democracia coloco aqui uma citação de um artigo da professora Gabriela Borges: “Os estudos do filósofo británico Mepham (1990:56-60) sobre a qualidade da televisão, que pode contribuir para a discussão sobre a produção de conteúdos de qualidade. Na sua opinião, a televisão de qualidade deve estar relacionada com um projecto social que preserve o pluralismo cultural e estimule a democratização da sociedade”
BORGES, G. (2008) “Discursos de qualidade: a programação da A2: portuguesa” en Discursos e Práticas de Qualidade na Televisão, Livros horizonte, Lisboa

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